UPA: Secretária diz que número de reclamações é pequeno ante ao número de atendimentos

De acordo com ela, a UPA muitas vezes acaba sobrecarregada porque a população ainda tem a cultura de querer resolver qualquer problema no pronto socorro

Orlando Junior
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A secretária municipal de Saúde, Thaís Rivera, foi a convidada do podcast “Conexão Franca” na última quarta-feira (17). O programa é apresentado semanalmente pelo jornalista Toninho Lopes Jr. nos estúdios da Rádio Local Web, em Caieiras. Durante a entrevista, ela comentou sobre uma das principais reclamações da população de Franco da Rocha: a superlotação na UPA 24h.

Thaís explicou que a unidade é referência na região e, por isso, atrai pacientes de outros municípios. Apesar das muitas reclamações, ela ressaltou que o número de contestações é pequeno em comparação com o volume de atendimentos realizados na unidade.

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Thaís Rivera, secretária municipal de Saúde, no programa Conexão Franca

A UPA é um equipamento de portas abertas que acaba atendendo a todos, de toda a região. É uma unidade que conta com ortopedistas, ao contrário de algumas que não possuem essa especialidade. Então, realmente, atende muitas pessoas. Mas, sempre que avaliamos o número de reclamações em relação ao número de atendimentos, certamente a taxa é muito pequena“, afirmou a secretária.

De acordo com ela, a UPA muitas vezes fica sobrecarregada porque a população ainda tem a cultura de querer resolver qualquer problema no pronto-socorro. “Estamos tentando mudar isso ao longo do tempo. Com a ampliação dos médicos nas Unidades Básicas de Saúde, esperamos mudar o padrão de acesso, trabalhar com acesso avançado, para que não seja necessário agendamento“, garantiu Thaís.

Os casos de dengue, por exemplo, em que o pessoal tá passando com febre, médico tá prescrevendo. ‘Ah, mas é injetável’. Estamos mandando injetável para as unidades também. Soro? Estamos mandando. Justamente para que nossas unidade sejam mais resolutivas possíveis. É um conceito diferente, mas estamos trabalhando para essa atenção primária do futuro“, acrescentou.

Maternidade

Durante a semana que antecedeu a entrevista, a chamada veiculada pelo podcast prometia que a secretária traria explicações sobre o motivo da maternidade ainda não ter sido inaugurada. No entanto, quem assistiu até o final da entrevista provavelmente ficou decepcionado, pois a resposta não foi fornecida.

Três anos se passaram, e a maternidade de Franco da Rocha ainda não foi inaugurada. As obras, que foram iniciadas em janeiro de 2020 e tiveram um custo de quase R$ 13 milhões, tinham uma previsão inicial de no máximo 12 meses para serem concluídas. Ou seja, o prédio deveria ter sido entregue em janeiro de 2021, mas permanece fechado até hoje.

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