O número de agentes de segurança terceirizados que atuam nas estações e trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) sofrerá uma redução significativa a partir de fevereiro. Documentos internos indicam que, com o encerramento de um dos contratos atuais, a quantidade de profissionais será reduzida em cerca de 40%, impactando principalmente as linhas 7-Rubi e 10-Turquesa.
A medida implicará alterações no modelo de operação. Apesar de manterem rondas nos trens, as equipes de segurança passarão a desembarcar em pontos pré-definidos, permanecendo por tempo limitado nas estações antes de embarcarem novamente. Essa estratégia busca assegurar a vigilância nos trajetos e terminais, ainda que com menos agentes.
Outra mudança importante é a orientação dada aos funcionários concursados das estações, que não deverão intervir em ocorrências sob a responsabilidade das equipes de segurança terceirizadas.
O posicionamento da CPTM
Em nota, a CPTM informou que realizou uma licitação em dezembro de 2024 para substituir os contratos que terminam no início deste ano. A companhia ressaltou o uso de tecnologias avançadas, como mapeamento de imagens e alarmes, para otimizar a segurança e reduzir a necessidade de vigilantes fixos.
Além disso, a empresa destacou que os agentes contratados atuarão de forma volante, atendendo demandas específicas para garantir eficiência na cobertura dos locais. A estatal reforçou que essa estratégia visa reduzir custos, mantendo os requisitos de proteção do patrimônio e segurança pública.
A redução, no entanto, preocupa passageiros, que temem a possibilidade de estações desguarnecidas em horários de pico e períodos críticos. O impacto da medida será observado nas próximas semanas.
Créditos: Diário dos Trilhos