Franco da Rocha registra casos de gastroenterite, mas ligação com surto no litoral é descartada

Direção da unidade de saúde esclarece que aumento de atendimentos está relacionado a intoxicação alimentar, comum após festas de fim de ano

Orlando Junior
publicidade

A UPA 24h de Franco da Rocha registrou um aumento na demanda de pacientes com sintomas de gastroenterite nos primeiros dias do ano. Contudo, segundo a direção da unidade, os casos não têm relação com o surto de virose causado pelo norovírus que atinge o litoral paulista.

O diretor-clínico da UPA, Dr. Leonardo Gonçalves, explicou que esse crescimento é esperado nesta época do ano, em decorrência de casos de intoxicação alimentar. “Devido às festas de final de ano, as pessoas costumam armazenar comida do Natal e Ano Novo e consumi-las ao longo da semana. Quando esses alimentos não são armazenados corretamente, podem causar intoxicação alimentar, que evolui para a gastroenterite”, afirmou.

+ Farmacêutico é preso em Jundiaí por vender medicamentos tarja preta sem receita

Apesar do aumento de atendimentos, a UPA 24h continua operando normalmente e dentro dos prazos estipulados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Segundo Dr. Leonardo, pacientes classificados como azul, que representam casos menos urgentes, estão sendo atendidos em até duas horas e meia, abaixo do limite de três horas estabelecido pela Resolução 2.079/14.

A unidade foi projetada para atender cerca de 500 pacientes por dia, mas por ser referência na região, tem recebido entre 800 e 1.000 pacientes diariamente, incluindo moradores de cidades vizinhas.

Surto de Virose no Litoral Paulista

Enquanto isso, no litoral paulista, cidades como Praia Grande e Guarujá enfrentam um surto de virose gastrointestinal causado pelo norovírus. Amostras analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz confirmaram a presença do vírus nas regiões afetadas. A doença provoca náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e, em alguns casos, febre baixa e dores musculares.

A Prefeitura do Guarujá chegou a declarar situação de surto. Suspeitas sobre a contaminação da água foram levantadas, com a possibilidade de vazamentos e ligações clandestinas de esgoto. A Sabesp, porém, negou essas informações.

COMPARTILHE

Veja também

Utilizamos cookies para melhorar o desempenho e a sua experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.