O cantor sertanejo Gusttavo Lima, de 35 anos, anunciou que pretende se candidatar à Presidência da República nas eleições de 2026. Em entrevista ao portal Metrópoles, ele declarou que deseja colocar sua experiência como empreendedor a serviço do país e atuar para diminuir as desigualdades sociais. “O Brasil precisa de alternativas. Estou cansado de ver o povo passar necessidade sem poder fazer muito para ajudar”, afirmou.
Apesar de ainda não estar filiado a um partido político, o artista revelou que iniciou conversas com grupos políticos alinhados à sua visão de desburocratização e estímulo econômico. Gusttavo Lima destacou que não pretende se prender à polarização entre direita e esquerda, apesar de ter apoiado Jair Bolsonaro (PL) nas últimas eleições. “Chega dessa história de direita e de esquerda. Não é sobre isso. É sobre fazer um gesto para o país”, disse.
O cantor defendeu a necessidade de reduzir impostos para o setor do agronegócio e ampliar o poder de compra da população de baixa renda. “Eu nunca ocupei um cargo político, mas sou um empreendedor. Montei muitas empresas e sei como fazer a roda girar”, afirmou ele.
Histórico controverso
A pré-candidatura de Gusttavo Lima surge após um período de controvérsias envolvendo seu nome. Em 2023, o cantor foi investigado pela Polícia Civil de Pernambuco sob suspeita de lavagem de dinheiro e organização criminosa por meio de apostas online. Embora a investigação tenha sido arquivada por falta de provas em dezembro, ele chegou a ter suas contas bloqueadas e enfrentou um pedido de prisão, posteriormente revogado em segunda instância.
Mesmo com os episódios judiciais, Gusttavo Lima reforçou sua disposição para disputar o cargo máximo do Executivo. “O nome do cantor está à disposição, caso o país venha a precisar”, declarou sua assessoria ao portal F5.
A pré-candidatura do sertanejo, conhecido por hits populares e seu histórico de apoio ao agronegócio, promete movimentar o cenário político nacional nos próximos meses. A decisão de Gusttavo Lima de entrar na corrida presidencial será acompanhada de perto por analistas e eleitores.