A Prefeitura de Franco da Rocha e o ITESP (Instituto de Terras do Estado de São Paulo) foram acusados de boicotar uma audiência pública organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na Câmara Municipal, na última sexta-feira (19).
O contexto da “Jornada Nacional de Lutas do MST” motivou o Assentamento Comuna da Terra Dom Tomás Balduíno a convocar a audiência para debater os graves problemas enfrentados pela comunidade. Entre as questões em pauta estavam a falta de acesso à água potável e as condições precárias das estradas, que dificultam o deslocamento das crianças para a escola durante períodos chuvosos.
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O MST convidou representantes da Prefeitura e do ITESP para participar do debate público e buscar soluções conjuntas para os desafios locais. No entanto, ambos os órgãos optaram por não enviar representantes nem fornecer qualquer justificativa para a ausência.
Diante do cenário, as famílias do assentamento decidiram entregar diretamente suas demandas ao chefe do executivo municipal, Doutor Nivaldo (sem partido), em busca do comprometimento do governo local com os pequenos agricultores da região. O boicote à audiência pública foi criticado pelo MST como uma postura antidemocrática que prejudica o diálogo e a busca por soluções para as comunidades rurais.
O Conexão Juquery procurou a prefeitura de Franco da Rocha e o ITESP para buscar uma resposta sobre o assunto, mas não obtivemos retorno até o término desta matéria.