Mulher que se passava por médica de Caieiras faz acordo e é solta

Marcela Castro Gouveia foi presa em flagrante em maio deste ano, durante consulta que foi acompanhada por policial à paisana

Reprodução/Instagram
Farmacêutica foi presa por usar registro de médica com nome parecido
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A falsa médica presa em maio por utilizar o CRM de uma profissional que atua em Caieiras e Mairiporã (relembre o caso aqui) e possui o mesmo nome da falsária fechou um acordo e teve o caso arquivado. Com isso, o processo contra ela por exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica foi extinto.

Marcela Gouveia firmou um acordo de confissão com o MPSP (Ministério Público de São Paulo) e ficou de pagar cinco salários mínimos (R$ 6,6 mil) para duas entidades que cuidam de animais abandonados. Em nota assinada pelo advogado, Marcela falou sobre a “importância da atuação dessas instituições na proteção e cuidado dos animais”.

Acreditamos que é nosso dever contribuir para a conservação e proteção dos animais, e essa doação é um passo significativo nessa direção. Reconhecemos a importância da atuação dessas instituições na proteção e cuidado dos animais em situações de vulnerabilidade, e esperamos que essa doação possa fazer a diferença em suas atividades”, Nota divulgada pela defesa de Marcela Gouveia.

Marcela também atuava como influenciadora de estética nas redes sociais, tendo mais de 86 mil seguidores à época da prisão. O perfil dela foi fechado e reaberto, e agora acumula mais de 250 mil seguidores.

O Acordo de Não Persecução Penal é permitido pela Justiça em casos em que o crime não tenha violência ou grave ameaça, e que a pena mínima seja inferior a quatro anos. A decisão da 4ª Vara Criminal de São Paulo é do último dia 15 de setembro.

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