A eleição da OAB São Paulo, marcada para o dia 21 de novembro, ocorre em meio a uma polêmica local que envolve ataques e disseminação de informações falsas contra a atual presidente das subseções de Franco da Rocha e Caieiras, Dra. Adriana Gaspari. Em entrevista exclusiva ao Conexão Juquery, a presidente detalha o trabalho à frente da subseção e expõe a situação que tem enfrentado neste período eleitoral.
À frente da OAB de Franco da Rocha desde 2019, Dra. Adriana foi reeleita para a gestão atual, período em que liderou projetos importantes para a advocacia local. Um dos destaques de sua gestão foi a decisão de desmembrar Caieiras de Franco da Rocha, transformando-a em subseção independente. Segundo Adriana, essa foi uma de suas principais metas desde o início do mandato.
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“Trabalhamos neste projeto desde 2019, quando assumi a presidência. Foi uma luta árdua. Neste último triênio, finalmente conseguimos implantar e inaugurar a Casa da Advocacia em 2023 e, agora, em setembro, concretizamos a emancipação da subsede para subseção”, explica.
Porém, Adriana revela que, mesmo fora do processo eleitoral, está sendo alvo de ataques pessoais e fake news por parte de uma das chapas concorrentes em Caieiras, que estaria propagando informações falsas para prejudicar sua imagem.
“É natural que, no período eleitoral, haja críticas. Isso é saudável para o aperfeiçoamento das instituições. Contudo, as críticas devem ser feitas de modo respeitoso, com fundamento na verdade”, afirma a presidente, que aponta o prejuízo que tais ataques causam ao ambiente institucional.
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Entre as acusações, foi difundida a informação de que haveria interventores prontos para assumir a subseção de Caieiras, o que Dra. Adriana desmente categoricamente. “Tudo mentira irresponsável. Esse tipo de posicionamento é lamentável e prejudicial ao pleito, ofendendo a honra de pessoas e desrespeitando os eleitores”, desabafa.
Além de atingir a presidente, as notícias falsas também têm afetado os funcionários da subseção, que, segundo Adriana, “são exemplo de excelência nos serviços” e que passaram por grande constrangimento com as acusações infundadas. Para ela, o papel da OAB exige que a ética seja priorizada e que os candidatos e advogados sigam como exemplo de respeito e profissionalismo.
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Adriana Gaspari reforça que sua decisão de não disputar nova reeleição foi pensada para abrir espaço a novas lideranças. “Cumpri com todos os compromissos assumidos com a nossa Advocacia local, tenho a sensação de dever cumprido. Agora, em apreço à democracia, é importante que outros colegas tenham a oportunidade de dar sua contribuição para nossa instituição”, afirma.
Ela seguirá na presidência até o final de seu mandato, em 31 de dezembro de 2024, e vê o período como um “ciclo de aprendizado e amadurecimento”. “Fico feliz por ter realizado esse trabalho coletivo. Sou muito grata a todos os colegas que sempre me apoiaram e ajudaram. Foi uma história muito bonita, com muitos frutos. Desejo sorte aos colegas que se elegerem para o novo triênio”, conclui.