Sai Bifarma, entra Farmais: rede inaugura duas unidades em Franco da Rocha

Enquanto a Bifarma enfrenta crise financeira - com fechamento de lojas e risco de falência -, a Farmais projeta expansão nacional, com a abertura de 50 unidades em 2023

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Na próxima sexta-feira (7), a rede Farmais vai inaugurar suas duas primeiras unidades em Franco da Rocha. Com um investimento de R$ 2 milhões e previsão de faturamento mensal total – incluindo as duas lojas – na faixa de R$ 1,3 milhão, as duas franquias deve gerar 38 empregos diretos no município.

O responsável pelas lojas em Franco da Rocha – que vão ocupar os mesmos endereços que já foram usados pela Bifarma -, é o empresário Joelson Bastos dos Santos, franqueado da rede há 12 anos e acionista da marca Farmais, que mantém outras 10 lojas em São Paulo e Guarulhos.

“Para mim, sempre foi um sonho inaugurar duas ou três lojas num mesmo dia. Mas nunca vi acontecer”, celebra Santos, que antes de se tornar franqueado da Farmais era balconista em outra rede de farmácias.

A unidade 1 (Avenida José Alves Ferreira Filho, 19, Centro) tem uma área total de 298 metros quadrados, contará com 24 colaboradores e funcionará 24 horas por dia. Já a unidade 2 (Rua Estenio Machado Loureiro, 30, Centro) tem 170 metros quadrados de área, irá contar com 14 funcionários, com operação até as 23 horas.

Atualmente a Farmais conta com 225 unidades, em nove estados do país. Em 2022, a marca registrou um faturamento sellout de R$ 870 milhões. Até o fim de 2023, a meta da empresa é inaugurar 50 novas unidades e marcar presença em todo território nacional.

Bifarma

Vivendo momentos opostos, a rede Bifarma – que já teve mais de 5 unidades em Franco da Rocha -, passa por uma enorme crise financeira. Atualmente a rede convive com um processo de recuperação judicial, além de denúncias trabalhistas e suspeitas de sonegação.

De origem paulista, a empresa iniciou suas operações em 1986 e chegou à marca de 250 lojas em 2021, com presença em 50 municípios de São Paulo e Minas Gerais, tornando-se uma das 20 maiores de faturamento no setor. Porém, nos últimos anos a empresa viu sua receita despencar em mais de 66%.

Além disso, em 2020 a marca teve o nome envolvido em uma operação do Ministério Público, que investigava uma organização criminosa que reunia mais de 100 farmácias reais ou de fachada, distribuidoras e até um fiscal da Secretaria da Fazenda de São Paulo (Sefaz-SP).

Durante a execução de 88 mandados de busca e apreensão em 32 municípios de Goiás, Minas Gerais e São Paulo, a polícia encontrou R$ 9,5 milhões em espécie na casa do ex-sócio da Bifarma, Marcos Della Coletta. Estima-se que a fraude tenha desviado mais de R$ 10 bilhões dos cofres públicos.

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