Tarifa de ônibus metropolitanos sobe 4% na Grande São Paulo a partir de 6 de janeiro

Reajuste afeta linhas da EMTU e tarifas terão aumento médio de R$ 0,25 a R$ 0,30; A medida foi sancionada por Tarcísio de Freitas nesta segunda (30)

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As tarifas de ônibus metropolitanos da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) na Grande São Paulo terão reajuste de 4% a partir da próxima segunda-feira, 6 de janeiro de 2025. A medida foi sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e publicada no Diário Oficial nesta segunda-feira (30).

Com o aumento, os passageiros das linhas que conectam cidades da região metropolitana pagarão, em média, entre R$ 0,25 e R$ 0,30 a mais. Por exemplo, a tarifa da linha 15

7, que liga Mauá a Santo André, passará de R$ 5,45 para R$ 5,65. Já o valor da linha 068, que conecta Taboão da Serra à capital, subirá de R$ 5,85 para R$ 6,10.

Como as tarifas são calculadas

O preço das passagens da EMTU varia de acordo com a distância percorrida e os municípios atendidos por cada linha. O transporte é classificado em dois tipos: linhas comuns, que utilizam ônibus urbanos tradicionais, e linhas seletivas, que oferecem ônibus do tipo rodoviário com maior conforto.

A lista completa com as tarifas e áreas atendidas está disponível no site da EMTU.

Este aumento ocorre em meio à crescente demanda por transporte público eficiente e acessível, enquanto passageiros buscam alternativas para equilibrar os custos com deslocamentos diários.

Reajustes por linhas

Em média, o reajuste será o mesmo para todas as linhas, mas os valores mudam de percurso para percurso, seguindo a tabela publicada pelo Governo do Estado. Além disso, a mudança também afeta as linhas especiais que ligam a cidade de Osasco à zona oeste de São Paulo (840, 850 e 850EX1), que passam a custar R$ 7,35.

Por fim, as linhas que operam com redução de tarifa também irão passar pelo reajuste de 4%. O decreto estabelece que, caso essas linhas tenham sofrido mudanças em suas características, elas poderão passar por reenquadramento tarifário e passarão à cobrança integral da tarifa.

No decreto, o governo também estabelece que as empresas não serão obrigadas a fornecer troco para passageiros que pagarem a tarifa com notas de mais de R$ 50,00.

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