Mãe de Kiko e Bran Celeguim assume ex-cargo do filho na Prefeitura de Franco da Rocha

A ex-secretária de Educação de Franco da Rocha substitui filho no cargo, após saída de Bran Celeguim para disputar eleições municipais

Reprodução/Instagram
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Renata Celeguim, ex-secretária de Educação e de Gestão Pública de Franco da Rocha, é a nova secretária Executiva do Gabinete do Prefeito. A nomeação, antecipada com exclusividade pelo Conexão Juquery, ocorre após seu filho, Bran Celeguim (PT), deixar o cargo na última quarta-feira (5) devido à exigência de desincompatibilização imposta pela Justiça Eleitoral. Bran Celeguim pretende disputar as eleições municipais marcadas para 6 de outubro.

Renata, que também é mãe do deputado federal Kiko Celeguim e do pré-candidato a prefeito de Franco da Rocha, Bran Celeguim, assume o posto anteriormente ocupado por seu filho mais velho. Ela tem uma trajetória de dez anos como secretária de Educação do município, período em que atuou nas gestões do ex-prefeito Kiko Celeguim e do atual prefeito, Dr. Nivaldo (sem partido), eleito com apoio do deputado federal.

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Durante sua gestão na área de Educação, Renata Celeguim enfrentou críticas relacionadas ao desempenho do município no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e pela não entrega de uniformes escolares para alunos das escolas municipais em 2024.

A posse de Renata Celeguim no novo cargo representa um importante movimento político no cenário local, reforçando a presença da família Celeguim na administração de Franco da Rocha.

Desincompatibilização

A desincompatibilização é um procedimento exigido pela Justiça Eleitoral, no qual um pré-candidato deve se afastar temporariamente ou definitivamente do cargo público que ocupa para concorrer a uma eleição. Essa regra tem o objetivo de impedir que o servidor utilize a administração pública em benefício próprio, evitando abuso de poder econômico ou político.

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A norma é aplicável a servidores públicos efetivos ou comissionados, dirigentes ou representantes de autarquias, fundações, empresas, cooperativas, instituições de ensino que recebam verbas públicas e dirigentes de órgãos de classe. Sem essa desvinculação, o candidato se torna inelegível, sendo impedido de concorrer ao cargo eletivo enquanto estiver ocupando determinada função. A desincompatibilização é, portanto, um dos requisitos para o registro de candidatura nas eleições.

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