Reforma de escola em Franco da Rocha enfrenta atraso e causa transtorno

Na EMEB Nilza Dias, alunos sofrem com a ausência de pátio para recreação e a sala dos professores foi improvisada em um banheiro

Reprodução/Instagram
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Na última semana, o deputado federal Kiko Celeguim (PT) e o prefeito de Franco da Rocha, Dr. Nivaldo (sem partido), realizaram uma visita às obras das escolas municipais EMEB Adamastor Baptista e EMEB Nilza Dias Mathias. Localizadas na avenida Giovani Rinaldi e no bairro Vila São Benedito, respectivamente, as duas escolas passam por reformas de ampliação iniciadas no final do ano passado.

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Entretanto, a reforma e ampliação da EMEB Nilza Dias, contratada por R$ 26,3 milhões com prazo de execução de 18 meses, está significativamente atrasada. A empresa responsável, Vigent Construções LTDA, recebeu até agora pouco mais de R$ 5,5 milhões, correspondendo a cerca de 20% de execução. Segundo o cronograma físico-financeiro, a obra deveria estar com mais de 86% concluída.

Transtornos com a execução da obra

O início das obras na EMEB Nilza Dias causou transtornos para alunos e professores. Parte dos estudantes permaneceu na escola, enquanto outros foram realocados em três escolas municipais: EMEB Érico Veríssimo, EMEB Noel Rosa e EMEB Nair de Sene. Na EMEB Nilza Dias, os alunos enfrentam condições adversas, como a ausência de pátio para recreação, sala dos professores improvisada em um banheiro, além de poeira e barulho constantes, prejudicando o ambiente de aprendizado. As aulas de educação física foram limitadas ao espaço interno das salas de aula.

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Deputado federal Kiko Celeguim (PT) e o prefeito de Franco da Rocha, Dr. Nivaldo (sem partido), realizaram uma visita à obra da Emeb Nilza Dias Mathias – Foto: Reprodução/Instagram

Empresa com apontamentos e irregularidades

O Tribunal de Contas de São Paulo identificou falhas na execução de um contrato anterior da Vigent Construções LTDA com a Prefeitura de Carapicuíba, destacando a falta de correspondência entre os prazos previstos e os efetivamente cumpridos, além do descumprimento do cronograma físico-financeiro.

Em nota, a Prefeitura de Franco da Rocha reconheceu o atraso e atribuiu os problemas a desafios logísticos no canteiro de obras, devido ao grande desnível do terreno e sua localização em uma via estreita e movimentada. Esses fatores impactaram o escoamento de terra e a movimentação de material e maquinário, afetando o cronograma.

Apesar dos transtornos, a prefeitura garantiu que o espaço onde os serviços estão sendo executados foi isolado desde o início das obras, minimizando o impacto na continuidade das aulas.

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